É, pois, uma história antiga, telúrica e consistente, que o CIART oferece: Uma história feita de Cruziana e troncos fósseis, bifaces e raspadores, machados polidos e vasos de cerâmica, gravuras rupestres e epígrafes, mós e telhas, balas de canhão e gravuras reminiscentes das Invasões Francesas… Possa a evocação da memória do Ródão, que se mostra neste museu, servir de ponto de partida para um mais profundo conhecimento das paisagens e das gentes – que aí estão, à vossa espera. A exposição está organizada cronologicamente começando com a secção da paisagem onde é feito o enquadramento geológico e geomorfológico, salientando-se os fósseis e as rochas características da região. Existe um modelo tridimensional do sinclinal do Ródão, uma das principais estruturas tectónicas do Geopark Naturtejo. Estão representados os sucessivos períodos da história da construção da paisagem e do espaço cultural do Ródão, com destaque para a Arte Rupestre do Vale do Tejo, de importante relevância no panorama nacional.