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O covão Cimeiro constitui um circo glaciário perfeito, formado por paredes abruptas, com desníveis que atingem os 300 metros, e um fundo mal drenado, que constitui o covão glaciário, neste caso designado Covão Cimeiro. A jusante do covão encontra-se uma convexidade rochosa que quase fecha o circo, designando-se ferrolho glaciário. Os circos glaciários têm uma origem complexa e controlada pela erosão na base do glaciar (subglaciária) e nas paredes rochosas por processos predominantemente periglaciários (principalmente controlados pela congelação e fusão da água intersticial). Numa fase inicial da glaciação, os circos glaciários, em particular, aqueles ao abrigo do vento, são as áreas onde a neve soprada do planalto se vai acumular preferencialmente e manter-se durante mais tempo. É neles que se inicia a formação dos glaciares de vale, e onde a erosão glaciária se faz sentir mais tempo, sobre-excavando a cabeceira do vale glaciário. Por outro lado, também durante a deglaciação, com o aumento das temperaturas, é nos circos que os glaciares vão ficar durante mais tempo, o que aumenta ainda mais a duração dos processos erosivos. Nos circos a erosão glaciária faz-se principalmente por abrasão basal e desalojamento de blocos, podendo haver também erosão fluvioglaciária significativa.