Os jazigos de volfrâmio integram-se num conjunto de jazidas filonianas de tungsténio e estanho que se distribuem desde a Galiza a Castela (Espanha) atravessando o norte e centro de Portugal, e definindo a designada "Província estano-volframítica ibérica". Esses filões mineralizados são particularmente abundantes na região de Arouca, em especial na área da Pena Amarela. Numa paisagem envolvente e deslumbrante marcada por vales encaixados e quedas de águas encontramos dezenas de bocas de minas que testemunham antigas explorações clandestinas. Estas podem ser observadas a partir de um ponto panorâmico ou percorrendo um percurso junto às mesmas (PR8 "Rota do Ouro Negro"). Foram exploradas pelos "pilhas", principalmente arouquenses, durante a denominada "Febre do Volfrâmio". No auge da II Guerra Mundial, homens e mulheres aventuraram-se a abrir a marreta e picareta a dura rocha na esperança de encontrar o "ouro negro" que lhes permitiria fazer uma pequena fortuna. Mais tarde, em 1953, estas minas foram concessionadas tendo sido obtido o alvará para a chamada Pena Amarela nº 1 e Pena Amarela nº 2. A falta de escoamento do produto levou, tal como todas as outras minas de volfrâmio em Arouca, ao seu abandono em 1988.
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