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Situada a cerca de 1500 metros de altitude, entre os vales do Zêzere (a norte) e Alforfa (a sul), e sendo área de passagem entre os planaltos ocidental e oriental da Estrela, a Nave de Santo António é um dos setores mais importantes da sua geomorfologia. A sua superfície encontra-se coberta por acumulações de grandes blocos transportados pelos glaciares que fluíram das áreas altas do Planalto da Torre. De aparência desorganizada, em vários locais observam-se alinhamentos de blocos, formando cristas morénicas que marcam de forma clara os limites da margem glaciária. As mais importantes são a moreia do Poio do Judeu, a norte, e a moreia de Alforfa, a sul. As moreias consistem em material transportado pelos glaciares e que se vai acumulando junto às suas margens. Na Nave de Santo António, observam-se duas moreias laterais muito bem conservadas, depositadas pelos glaciares do Zêzere e de Alforfa e ainda uma série de moreias mais desorganizadas, depositadas numa fase anterior às primeiras, quando toda a portela se encontrava ocupada por gelo glaciário. No rebordo norte da Nave de Santo António encontra-se a moreia do Poio do Judeu, que constitui uma grande acumulação de blocos, com cerca de 1500 metros de extensão, de onde sobressai o enorme bloco granítico denominado Poio do Judeu, o maior bloco morénico da Serra da Estrela, com mais de 150 m3.